O governo fornecerá por quatro meses vouchers para pessoas desassistidas e trabalhadores informais no âmbito das medidas de enfrentamento aos impactos do coronavírus, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao site Poder360 nesta quarta-feira (18).
Segundo o portal de notícias, Guedes disse que a distribuição começará em até duas semanas, sendo que o valor do cupom "não pode ser maior nem menor do que o do Bolsa Família”. O "coronavoucher", como foi apelidado no governo, mira 18 milhões de famílias e sua concessão será feita pela Caixa Econômica Federal.
“A Caixa Econômica Federal tem 26 mil postos de atendimento. Já estão sendo preparados. O interessado no voucher vai se apresentar e dizer o nome e dar alguma identificação. O atendente checará se o nome já consta como beneficiário do Bolsa Família ou do BPC (Benefício de Prestação Continuada). Se não estiver recebendo nada, estará habilitado para receber o voucher e já recebe o dinheiro”, disse o ministro ao site.
Sobre o estado de emergência pedido na véspera pelo governo ao Congresso que dispensa o cumprimento da meta fiscal no ano, Guedes avaliou não tratar-se de uma liberdade para gastar, frisando que as despesas extras irão todas para a saúde.
O Ministério da Economia havia convocado uma coletiva às 11h desta quarta-feira sobre o estado de emergência fiscal, mas ela acabou sendo cancelada. A informação é que autoridades da pasta irão estar presentes no Palácio do Planalto em coletiva às 14h30, que já estava prevista antes.
FONTE: CNN BRASIL