Constelações de pequenos satélites. Este é o nicho no qual quer investir o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Para isso, já está ocorrendo a busca por contratos para disputar um mercado de US$ 360 bilhões – segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), esse valor deve triplicar até 2040.
De acordo com o presidente da AEB, Carlos Moura, por estar próximo à Linha do Equador, o uso de Alcântara reduz os custos de lançamento em 30%. "O centro já possui a estrutura mínima necessária, como plataformas, radares e sistemas de meteorologia. Será o grande chamariz para termos ao redor um conjunto muito grande de coisas, como indústrias", diz Moura.
Entre os especialistas, as opiniões se dividem. Dino Lincoln – professor de pós-graduação em Design e Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – foi ouvido pelo site Tilt e afirmou “o mercado de grandes satélites vai entrar em crise nos próximos anos, o que deve beneficiar o investimento em microssatélites".
Já para seu colega de universidade José Dias – doutor em Astrofísica e Técnicas Espaciais da Universidade Paul Sabatier (França) –, "essa estratégia de rede em um local longínquo não gera um parque naturalmente. Não faz sentido montar uma fábrica de componentes, por exemplo, próximo de onde um foguete é lançado. Isso não existe em lugar nenhum do mundo”, explicou.
Fonte: Mega curioso
Já para seu colega de universidade José Dias – doutor em Astrofísica e Técnicas Espaciais da Universidade Paul Sabatier (França) –, "essa estratégia de rede em um local longínquo não gera um parque naturalmente. Não faz sentido montar uma fábrica de componentes, por exemplo, próximo de onde um foguete é lançado. Isso não existe em lugar nenhum do mundo”, explicou.
Fonte: Mega curioso