Rússia e Coreia do Sul já jogaram em Cuiabá, e os europeus venceram por 2 a 1. O triunfo valeu comemoração com a taça da Copa do Mundo, festa e prêmios. Além disso, jogadores das duas equipes foram cercados por jornalistas e deram uma série de entrevistas. A liturgia pode parecer exatamente a de um jogo profissional, mas era apenas um bate-bola entre torcedores numa quadra da capital mato-grossense.
Às 19h desta terça-feira (horário de Brasília), Rússia e Coreia do Sul jogarão na Arena Pantanal pela primeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. Horas antes, os torcedores experimentaram um pouco da rotina de atletas profissionais.
A pelada badalada teve direito a entrevista com conteúdo boleiro. "Sentimos um pouco por causa do calor, mas conseguimos pressionar. Tentamos fazer nosso melhor", disse Ilya Menzeleev, 24, um dos destaques dos russos no duelo de torcedores.
O jogo foi marcado por baixo nível técnico. Os russos venceram por 2 a 1 e festejaram com uma réplica da taça da Copa do Mundo. Além disso, ganharam adereços com as cores da bandeira brasileira.
Mais tímidos, os sul-coreanos ficaram em um canto da quadra depois do jogo. Receberam bandeiras do Brasil e seguravam os adereços na frente do peito. "Foi muito divertido. Tentamos vencer, mas não conseguimos", lamentou Eunchang Kim, 23.
Os seis "jogadores" do duelo entre Rússia e Coreia do Sul estarão na Arena Pantanal para acompanhar o confronto entre as duas seleções pela Copa do Mundo. Em comum, todos levarão ao estádio a expectativa de que o nível seja superior ao do bate-bola.
"Só espero que a nossa seleção seja muito melhor do que isso. Se jogarem assim, vamos sofrer no estádio", afirmou Dimitry Sivaev, 27. "Nossa seleção é mais forte. Esperamos que eles consigam jogar bem melhor do que isso", respondeu o sul-coreano Kim.
Cada um dos países estima ter enviado delegação de 4 mil pessoas ao Brasil para a Copa do Mundo. O número é bem menor do que o registrado na primeira partida realizada em Cuiabá – Chile e Austrália anunciaram contingentes de até 20 mil pessoas no país.
Fonte: Uol