Viciados em refrigerantes, fiquem atentos: sua saúde está em perigo. Pelo menos é isso que aponta uma pesquisa divulgada pelo jornal espanhol El Mundo. De acordo com o estudo, realizado em Harvard, EUA, 180 mil mortes anuais estão diretamente vinculadas ao consumo de refrigerantes e bebidas com muita adição de açúcar.
A pesquisa divulgada faz parte de um projeto maior, denominado Estudo da Carga Global das Doenças em 2010. Estes estudos comprovaram que entre as 180 mil mortes por ano causadas pelo consumo de muito açúcar, 133 mil foram por diabetes, 44 mil por doenças cardiovasculares e 6 mil por câncer.
Comparativo
Outro fator percebido é que o maior número de mortes aconteceu em países ainda em desenvolvimento. Enquanto o México, país com maior consumo de bebidas açucaradas per capita no mundo, conta com uma média de 318 mortes a cada 1 milhão de adultos, no Japão, país com menor ingestão de bebidas açucaradas per capita, este índice cai para 10 mortes por milhão.
A Associação Americana de Bebidas se pronunciou a respeito dos números noticiados e declarou que a divulgação destes dados é mais sensacionalista do que científica. O responsável pela pesquisa, Gitanjali M. Singh, respondeu ao comentário dizendo que os estudos terão continuidade e que o próximo público analisado serão as crianças, a fim de entender como está a situação global de saúde infantil e o que isso acarretará no futuro.
No Brasil
Mas de quanto açúcar, afinal, estamos falando? De acordo com o site da Coca-Cola, o refrigerante contém de 10 a 12% de açúcar e essa é praticamente a mesma quantidade existente em sucos de frutas.
De qualquer forma, vale tentar reduzir o consumo deste tipo de bebida e conferir o teor de açúcar contido nas informações nutricionais de cada produto. De acordo com a Agência Embrapa, no Brasil o consumo de açúcar per capita é bastante alto, chegando a 55 kg por ano, superando, e muito, a média mundial por habitante, que é de 21 kg. Talvez esteja na hora de fechar a boca e viver um pouquinho mais e melhor.
FONTE: MEGA CURIOSO